quinta-feira, 21 de março de 2013

Ministério da Micro e Pequena 'Equipe de F1'


Marcelo Monegato
marcelomonegato@dgabc.com.br
@caixadebrita

Caterham (foto) cogitou se fundir com a Marussia 

Uma das coisas que mais me incomodam na Fórmula 1 é a fragilidade latente das equipes pequenas e estreantes – fragilidade, aliás, que constantemente ronda escuderias médias, como Force India, Sauber e até mesmo a ex-gigante Williams. A HRT, por exemplo, pulou fora de 2012 para 2013.

Nesta quinta-feira, o presidente da Marussia, Graeme Lowdon, revelou que existiram negociações para uma fusão com a Caterham para esta temporada. “Posso confirmar que as discussões aconteceram. Eu não estava envolvido e, até onde sei, a conclusão era inaceitável para nossos acionistas, então nada aconteceu”, disse ao site da emissora Sky Sports.

O sr. Bernie Ecclestone, dono da Fórmula 1 – que já sugeriu a união das pequeninas -, deveria pensar em maneiras de oferecer um melhor apoio financeiro e estrutural para estes times, que entram na categoria como aventureiros e não ajudam em nada – só elevam o número de carros na pista e transmitem a sensação de grid cheio.

Ecclestone briga para baixar os custos da F1 – uma das ações foi reduzir os testes de pré-temporada a alguns dias apenas -, mas as microequipes continuam, sistematicamente, ano após anos, abandonando a categoria por dificuldades financeiras. A matemática não está fechando. Medidas novas precisam ser tomadas.

Entre as dezenas de ministérios existentes no Brasil, a presidente da República, Dilma Rousseff, está para sancionar a criação de mais uma pasta, a da Micro e Pequena Empresa. Quem sabe o todo-poderoso da F1 não pensa em algo parecido para as micro e pequenas equipes...

Um comentário:

  1. Concordo com a união das equipes. Diminuiria a quantidade de carros que praticamente nem são vistos pela TV.

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