Dérek Bittencourt
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@_stopandgo
No dia 21 de março de 1960, portanto há 53 anos, nascia em São Paulo um menino batizado posteriormente de Ayrton. De família com boas condições financeiras, gostava de jogar futebol na rua com os amigos e caçar passarinhos, mas foi aos quatro anos que ganhou o presente que mudaria sua vida e consagraria seu sobrenome: um kart. Entre a primeira corrida - a qual não completou por um toque recebido no fim da prova, quando estava na terceira posição -, aos oito anos, até a primeira vitória na modalidade, aos 13, a paixão pela velocidade só cresceu. E daí em diante vieram títulos e reconhecimento, que o levaram finalmente à Europa, onde definitivamente trilhou o caminho que o tornou referência, ídolo e ícone, ou num sinônimo de tudo isso sob um imponente e marcante capacete amarelo com uma listra verde e outra azul: Senna.
Em 1984, após quatro temporadas de experiências num fórmula, debutou na F-1, que já consagrara Emerson Fittipaldi e que tinha como um dos atuais destaques Nelson Piquet, e as primeiras curvas foram justamente do Grande Prêmio do Brasil, em Jacarepaguá-RJ, pela pequena Toleman. Logo no ano inicial, terminou o Mundial de Pilotos na nona colocação. No ano seguinte, transferiu-se para a Lotus, onde deslanchou. Venceu os GP's de Portugal e Bélgica e fechou o campeonato em quarto. Ainda conquistaria mais quatro triunfos pela escuderia inglesa nas duas temporadas seguintes, mas foi em 1988, quando chegou a McLaren, que teve equipamento, competência e até sorte para conquistar o primeiro dos seus campeonatos mundiais.
Levantou ainda os canecos em 1990 e 1991, também pela escuderia da Terra da Rainha, e neste meio tempo protagonizou disputas acirradas - e por vezes até desleais - com seu companheiro Alain Prost e o compatriota Nelson Piquet, venceu corridas improváveis por conta da chuva ou que pareciam impossíveis - como aquele GP do Brasil de 1991, quando lhe restava apenas a sexta marcha, ele resistiu, tirou forças de onde não existia e tirou da alma, do coração e da garganta o impulso para levantar o troféu em cima do pódio de Interlagos. Mas o status de Ayrton Senna da Silva já estava mais do que consolidado no Brasil e no mundo, afinal seu país de origem ganhava um ídolo, uma imagem de alguém batalhador e vencedor para que seus jovens se espelhassem e inspirassem em épocas sócio-político-economicamente terríveis para a nação brasileira.
Mas quis o destino que em 1º de maio de 1994, mesma temporada na qual se transferiu para a Williams, o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, fosse o último. Há quem defenda a tese de que o piloto se transformou em mito ou lenda quando por alguma ordem divina - ou sei lá o quê - escapou naquela curva Tamburello e um pedaço da suspensão de seu carro se soltou para perfurar o capacete, em algo fatal para o brasileiro. Eu prefiro pensar que ele já tinha atingido tal patamar. E, inclusive, fosse o principal motivador para que este que vos escreve - e com certeza grande parte dos que estão aí do outro lado da tela lendo este texto - acordasse cedo todas as madrugadas ou manhãs de domingo para acompanhar a Fórmula 1, fosse infectado pelo vírus que o infectara (o da paixão pela velocidade) e ainda hoje siga acompanhando a categoria apesar da falta de resultados ou títulos para o País. Que falta faz ouvir o Tema da Vitória...
Parabéns ídolo. Parabéns mito. Parabéns Ayrton Senna da Silva! E muito obrigado!
(Olê, olê, olê, olá... Senna, Senna!)
os anjos estsao tendo um trabalho danado ocara corre passa todos mas lembranças ficam PARABENS ETERNO samos gratos avc cara deixa os anjos gannharen uma po tambem sao filhos de DEUS GRATOSSSSSSSSSSSSS
ResponderExcluirShow!
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